Mãe e filho - partilha de emoções durante a gravidez

Antes de mais vou perguntar: quem se recorda do meu blog "Horizonte Pleno"? Foi um dos meus maiores sucessos na Internet, chegando a ter mais de 500 visitas diárias, sendo que aproximadamente 80% dos seguidores eram do Brasil. Infelizmente, como se tratava do resultado de constantes pesquisas sobre a gravidez em livros, revistas credíveis, médicos, obstetras, enfermeiras e de relatos de experiências pessoais e de outras mães, deixei de ter possibilidade de lhe dar continuidade para poder ter mais tempo para a minha filha. Mas eu tenho-o bem guardado, e achei que seria interessante publicar algumas informações dele neste novo blog (mais descontraído, menos científico) que agora escrevo, para, quem sabe, ajudar outras mamãs minhas leitoras!

À medida que o feto se vai habituando ao ambiente no interior do Útero, ele também se torna sensível às alterações do estado de ânimo da mãe. Mas... como?

• Tristeza ou fúria:

Quando a mãe se sente aborrecida ou infeliz, o tom da sua voz muda, a tensão faz com que o corpo liberte determinadas substâncias químicas, fica agitada... tudo isto indicam ao bebé que se está a passar algo desagradável com a mãe;

• Susto:

Quando a mãe se assusta com alguma coisa, o seu corpo reage com uma descarga de adrenalina, que também chega ao bebé;

• Felicidade:

Quando a mãe se sente feliz, a corrente sanguínea fica inundada de endorfinas, que também passam para o bebé.

Mas... a mãe também sente as emoções do bebé? Claro! Quando, por exemplo, o pai fala para a barriga da mãe para comunicar com o bebé, a mãe percebe que ele gosta.

Conclusão: a mãe e o filho partilham durante toda a gravidez as suas emoções através das reações químicas e sensações físicas que provocam.

A mãe deveria evitar situações de stress frequentes durante a gravidez, pois alteram permanentemente os padrões de sono e de atividade do seu bebé e, consequentemente, pode torna-lo em alguém muito agitado ou nervoso.

Mas, se alguma vez tiver um desgosto ou uma discussão, não se preocupe, porque isso acontece a todos! Desde que os sentimentos negativos sejam compensados com tranquilidade e com alegria, estes altos e baixos são também benéficos para o feto, que com eles aprende os diferentes estados de ânimo dos seres humanos.

Se algo a fizer chorar constantemente, deve fazer um esforço para se acalmar e ter pensamentos positivos. Experimente falar com o seu filho, acariciando o ventre, e dizer-lhe que o mau bocado já passou!...